DANÇA MODERNA:
A dança moderna é denominada como “a
intensidade do sentimento comanda a intensidade do gesto”. É a expressão de
sentimentos e a ruptura com a rigidez do clássico. Busca-se trabalhar aspectos e
movimentos do cotidiano. Sua atuação deu-se por volta do século XIX. Seus
principias nomes são Émile
Jaques-Dalcroze, François Delsarte, Isadora Duncan, Ruth St. Denis
e Rudolf von Laban.
Sua
divulgação ganhou mais força após a Segunda Guerra Mundial no Brasil, cujos
artistas clássicos abandonaram a rigidez da técnica e se renderam a essa nova
forma de expressão livre, dinâmica, que lembra a ginástica. Esse sistema foi criado por Émile Jaques-Dalcroze, denominado eurritmia (Combinação harmoniosa de sons ou movimentos). As cidades mais influenciadas por esse estilo
foram São Paulo e Rio de Janeiro.
Enquanto
o balé apreciava a leveza e a suavidade dos movimentos, a dança moderna, desde
sua origem, buscava a manifestação extrema dos sentimentos através dos
movimentos corporais. São as relações entre a emoção interior, a voz e o gesto.
Sua contribuição é pouco reconhecida. Entretanto, foi por meio de sua aluna
Geneviève Stebbins, que aplicava seu método em suas aulas de dança, que Isadora
Duncan tornou-se um ícone mundial da dança moderna. Não compreendendo o motivo
pelo qual a dança clássica era baseada na expressividade. Para ela o corpo era
apenas uma via pela qual o sentimento deveria ser apresentado. Pensando dessa
forma, recriou o modo de dançar, preferido estar descalço que usar sapatilhas.
Sua trajetória foi marcada por tragédias com a morte de seus filhos por
afogamento e a abandono de seu esposo. Ducan tornou-se alcoólatra e morreu
estrangulada pela própria echarpe que enroscou na roda de seu carro. “Não há
duvidas de que sentimentos fortes podem influenciar as vidas”.
Martha
Graham é outra dançarina que também marcou a dança moderna nos EUA. Diferente
de Duncan, ela entendia que a dança poderia tratar questões relacionadas a
socialização e a cidadania. Sua técnica
trabalhava o emocional, o espiritual e o corpo dos bailarinos criando algo novo. pessoal e individual.
A
dança moderna surgiu na América no século XX rompendo a formalidade do balé
clássico e criando uma nova linguagem corporal. Com técnicas e estilos
diferenciados tinham como objetivo transmitir ao seu público um senso de
realidade interior e exterior. Era uma paixão que encantou toda a America, uma
espécie de balé simplificado em pés descalços e roupas largas.
Atualmente
ganhou sofisticação e os bailarinos usam técnica e tecnologia nesse estilo de
dança. As questões sociais, de cidadania e tantos outros agora são teatralizados.
É uma entrega total cujos bailarinos são compostos de espírito, alma, coração e
mente. Uma visão do futuro. É a elaboração de uma filosofia e um estilo
próprios no romper e criar o novo.
O RESGATE DA DANÇA MODERNA PARA O REINO:
O
rompimento com as bases técnicas instituídas pelo ballet clássico e a criação
de novas linhas inicialmente interessadas em expressar as emoções
(principalmente no âmbito da adoração espontânea), torna a dança moderna
semelhante às danças ministérios, aquelas que utilizamos dentro das igrejas.
A
preocupação com os acontecimentos em nossa sociedade e a condição do espírito
humano, além da teatralização de temas bíblicos, estão totalmente inseridos no
nosso contexto,
O
aprendizado de técnicas corporais provenientes de estudiosos em dança moderna
que dedicaram seus estudos a compreender como expressar a alma, o coração e a
mente, através dos movimentos corporais, são de fundamental importância para
desenvolver essa nova dança a serviço do Reino no desenvolvimento de uma arte
excelente.
“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças;
porque para onde tu vais, não há obra, nem projeto, nem conhecimento,
nem sabedoria alguma.” Eclesiastes capítulo 9 versículo 10.
FONTES:
http://www.dicasdedanca.com.br/historia-da-danca-moderna-uma-breve-historia-da-danca-moderna.html
Aulas de história da dança e material de apoio,
pós-graduação em Dança e Consciência Corporal (FMU), Camila Coppini.
Roger Garaudy, “Dançar a vida”. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1980.
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